quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Como Surgiu o Esporte

A Origem do Esporte





Ninguém sabe ao certo quando surgiu o esporte, mas diz-se que algumas modalidades já eram praticadas há mais de 3 mil anos por orientais, romanos e, sobretudo, gregos. Nessa época, os soldados faziam lançamento de disco e bola de ferro para ganhar mais resistência e defender melhor seu povo nas batalhas.
O esporte também servia como forma de homenagem a deuses do Olimpo, como Apolo, Zeus e Posseidon. Parou de ser praticado pelos gregos quando os romanos dominaram a Europa e derrubaram os templos e o estádio de Olímpia.



A importancia do esporte em nossas vidas


Fazer esporte não deixa as pessoas apenas saudáveis, desenvolve também o espírito e fortalece o caráter



A prática de esportes é de fundamental importância para a vida do ser humano, está relacionada com todas as áreas de atuação do homem. Possui a capacidade de melhor a condição física e de manter nossa saúde em elevados padrões de qualidade.



A importância do esporte todo mundo sabe, mas muita gente esquece. A maioria se atém apenas à beleza estética que ele promove, se esquecendo de seus muitos benefícios como o desenvolvimento psicomotor, a socialização, a capacidade de superação e de realização, a disciplina, a consciência de que todo esforço tem suas compensações, as alegrias da vitória e até o aprendizado do sabor amargo da derrota. É ainda uma maneira de afastar as crianças e os adolescentes do convívio com as drogas e, claro, ver os filhos mais bonitos e saudáveis. O economista Alberto Guth, pai de dois meninos, acredita nos benefícios do esportes. "Um deles é consolidar uma série de aspectos da vida real de uma maneira lúdica, em um ambiente agradável e que ao mesmo tempo fortalece a saúde", diz. Alberto enumera outras vantagens: "Existem regras que devem ser seguidas; punições caso não sejam e a presença de uma autoridade que arbitra se as regras foram ou não seguidas. Há ainda o esforço na preparação ou durante o jogo, que é recompensado na maioria das vezes ou serve de aprendizado para o futuro. Aprende-se a trabalhar em equipe, um por todos e todos por um. Equipes normalmente tem líderes, que devem ser respeitados. Existem derrotas mesmo quando fazemos tudo certo e somos melhores, mostrando que elas existem para nos aprimorarmos cada vez mais e aprendermos a lidar com os fracassos, pois o mundo continua. Realizações devem ser sempre comemoradas com ou sem vitórias. Sabemos que sempre existem pessoas melhores que nós e também piores". Ele também enfatiza que o esporte é uma maneira de afastar as crianças e os adolescentes das drogas. "Porém, sem nenhuma garantia", alerta.A arquiteta Regina Maria Mariane, mãe de um casal, acha o esporte imprescindível na vida da criança e do adolescente, porque ensina a conviver, a competir, a lidar em grupo para toda a vida e nas diversas situações ao longo dela. "Você tem que aprender a ceder, a se impor e a ajudar o outro, entre outras coisas. Por isso, os esportes coletivos são extremamente úteis para a socialização", conclui. Para Regina, a prática de esportes também é importante para o preparo físico, já que traz vários benefícios para a saúde, como disposição, postura e resistência física para o dia-a-dia da garotada, além de criar hábitos saudáveis para a vida adulta. Mesmo assim, ela não cultiva a preocupação de que seus filhos sigam um determinado esporte, ainda. "Vai ter uma hora em que eles vão se encantar por um deles, então vou incentivar ao máximo. Eles estão experimentando vários tipos de esporte e suas peculiaridades, a certa altura vão se identificar mais com um e assim começarão a se dedicar mais a ele", revela. Ela também acredita que os esportes afastam a garotada das drogas e garante que percebeu essa vantagem através de leituras e conversas com outras mães. "Isso acontece porque a criança precisa acordar cedo, estar disposta e a droga debilita fisicamente", conclui. A geógrafa Branca Americano tem um casal de adolescentes e vê no esporte um direcionamento da energia das crianças. "Eles tem uma energia inesgotável. Se o adolescente só estuda e vê TV, não é saudável. Ele deve escolher um esporte para despender as energias e, principalmente, por causa do crescimento. O esporte desenvolve a conscientização sobre os limites do corpo, ajuda a socializar, a aprimorar a flexibilidade do corpo e exercita a musculatura. Pois assim como a mente, você precisa trabalhar com o corpo para desenvolvê-lo", afirma. Branca também compartilha da idéia de que é preciso dar liberdade e mostrar opções, para que o adolescente vá, pouco a pouco, se encantando por alguma atividade física e assim escolha a que mais lhe agrada. "Meus filhos trocam de esporte de vez em quando. Penso que os pais não devem ficar chateados com isso, pois eles estão numa idade de descobertas. Só não permito que fiquem parados. Se você deixar, o adolescente vai ficar corcunda e barrigudo com quatorze anos. Não vejo só pela estética, que é bastante enfatizada hoje em dia pela garotada, mas se não se cria o hábito, você torna aquele adolescente em um adulto sedentário, com todos os problemas que o sedentarismo tem acarretado para a saúde", alerta. O engenheiro agrônomo Ricardo Vianna Rodrigues tem um filho e acredita que a atividade física estimula o desenvolvimento neuro-motor da criança. "Por isso se criam cada vez mais jogos e exercícios que ajudam no crescimento, desenvolvem a coordenação motora e a noção de tempo e de espaço, além de corrigir a postura, fortalecer a musculatura e ajudar a irrigar as áreas periféricas, da maneira mais lúdica possível", esclarece. Ricardo vê o esporte como uma maneira de substituirmos tudo o que era feito com naturalidade, antes do rompimento que fizemos com o campo e a natureza. "Vivemos uma vida sedentária e o esporte é uma maneira de suprir essa carência", raciocina.

Esporte

Esporte

A célebre frase latina mens sana in corpore sano (mente sã em corpo são) ilustra o fato de que o homem sempre sentiu necessidade de exercitar seu corpo para poder alcançar um equilíbrio psíquico completo.

Em geral se consideram esportes as atividades de recreio ou competitivas que exigem certa dose de esforço físico ou de habilidade. Podem ser individuais ou coletivos. No passado só eram considerados esportes as atividades recreativas praticadas livremente, como a pesca e a caça, em contraposição aos jogos, competições atléticas organizadas de acordo com regras determinadas. A distinção entre esportes e jogos hoje é menos clara, e com freqüência os dois termos são usados de forma indistinta.

Desde o início, o objetivo principal do esporte foi a conservação ou o incremento de atributos físicos como a agilidade ou a força. O esporte ajuda também a fomentar certas qualidades espirituais como a coragem, a disciplina e a constância. Não obstante, fica patente também que a finalidade concreta de toda atividade desportiva organizada está em conseguir recordes -- os melhores resultados possíveis na prática de algum esporte -- ou em derrotar um oponente; daí a organização dos campeonatos ou desafios desportivos, que se realizam a intervalos determinados.

Todo esporte pressupõe um fator de competitividade, que induz o desportista a lutar e a se esforçar por vencer uma série de dificuldades frente a um adversário. Normalmente o adversário é um outro desportista, mas nem sempre é assim, já que às vezes o objeto da luta é vencer a própria natureza ou enfrentar a sorte.

História.

Todos os esportes implicam uma atividade física, e pode-se supor que derivaram de habilidades básicas para a caça. Como formas de interação social, exibição de força física e divertimento, os esportes surgiram com as civilizações. Culturas antigas como a egípcia e a chinesa já conheciam alguns esportes, mas essas atividades alcançaram seu desenvolvimento máximo na Grécia.

Antigüidade clássica.

Dentre todos os jogos que se celebravam na Grécia, os mais famosos eram os Jogos Olímpicos - que tinham lugar em Olímpia, em honra de Zeus. Realizados a intervalos de quatro anos, ocupavam um lugar tão importante na vida do país, que o tempo era medido pelo intervalo entre eles. Disputavam-se luta, corridas a pé, salto em distância, lançamento de disco e de dardo. Não se permitiam a presença de mulheres, nem mesmo como espectadoras. Os vencedores recebiam como prêmio apenas uma coroa de louros e eram tidos como heróis.

Da Idade Média até o século XIX. Após a queda do Império Romano, as práticas desportivas sofreram enorme decadência. Durante a Idade Média verificou-se uma acentuada diferenciação entre as atividades das classes altas e baixas. Enquanto os nobres se dedicavam a desenvolver suas aptidões guerreiras em torneios e combates, além de praticar a equitação e a caça, o povo tinha grande apego aos jogos de bola.

Mundo moderno. O esporte como tal renasceu na Europa no século XIX. A crescente aglomeração populacional nas cidades propiciou o interesse pelas atividades físicas, e a existência de uma população estável possibilitou a formação de equipes e a organização de competições segundo regras determinadas, regidas por órgãos locais ou nacionais (federações, comissões).

Considerações finais

É comum observar em competições promovidas pelas escolas, o professor-educador, mesmo sabendo da responsabilidade de seu papel torna-se impotente frente à demanda da direção e dos pais, sim, pois os pais, desinformados da importância que os jogos competitivos tem na formação de seus filhos, quando bem orientados, preocupa-se com que a criança seja “o melhor” ou “o campeão”. Por sua vez a direção, preocupada em manter os pais satisfeitos e a atrair novos alunos, mesmo consciente do papel da educação física e do esporte escolar, promove competições onde, por exemplo, geralmente um pai é escolhido como técnico da equipe de seu filho colocando-se, na maioria das vezes a gritar no canto da quadra como se falasse com atletas adultos, quando todos poderiam jogar pelo mesmo período de tempo, uns são excluídos e substituídos por não ser tão hábeis, mesmo se tratando de crianças que ainda não possuam habilidades motoras “maduras”, pois o único objetivo naquele momento é vencer. Realmente, é um momento e tudo passa, não passando somente para aquele que foi o preterido é muitas vezes constrangido. E, pode ser, quem sabe, esse o dia que esta criança torne-se um futuro adulto sedentário. Assim, a instituição educacional - pedagógica falhou e continuará a falhar, se não assumir uma postura ética e de coragem a dizer “não” para a sedução que o esporte exerce sobre todos nós, criando ao grande ilusão: “importante é vencer, a qualquer custo”.